sexta-feira, 4 de setembro de 2015

História da carta e dos selos

Desde de idos tempos que o homem sentiu a necessidade de comunicar-se, porém a comunicação por sinais ou pela fala cedo se mostrou insuficiente quando o elemento espacial, isto é, a distância, se fazia presente. Com o advento da escrita surgiu a troca de documentos e a necessidade do seu transporte. As primeiras mensagens foram esculpidas em pedra passando, progressivamente, a serem inscritas em argila e em rolos de papiro. A mais antiga carta conhecida é de origem babilônica: trata-se de uma tabuleta de argila, em que uma dama, de nome Navirtum, escreveu, em letras cuneiformes, a outra dama chamada Husutiya, que só a visitaria na ausência do marido. A carta, do século XVIII a. C. está no Museu do Louvre. Destacam-se ainda as mensagens enviadas a Roma por Júlio César para serem lidas no fórum e que formam um texto conhecido como “De Bello Gallico”.
OS PRIMEIROS SERVIÇOS DO CORREIO
Desde a Idade Média, existiam ligações organizadas para a transmissão de cartas. A Igreja e as abadias tinham suas próprias ligações postais. Havia ainda o correio do exército. O comércio igualmente tinhas as suas próprias ligações. Logo apareceram as primeiras chancelas (sinetes) que autenticavam o documento e autorizavam o estafeta, em geral um militar, a transportá-lo, sendo este transporte de mensagens, privilégio exclusivo de Reis e Imperadores, serviço posteriormente também utilizados pelos nobres.
A partir do século XIII, a família Tasso obteve o direito de transportar cartas em sua região natal (Bérgamo, na Itália) e posteriormente esta concessão se estendeu a praticamente todo o Continente Europeu. Os Tassos se uniram à família Torres e tornaram-se uma organização com regularidade e confiabilidade em seus serviços e isto numa época de muita belicosidade e guerras generalizadas. Este serviço venceu até mesmo a concorrência de correios estatais. Foram eles, sem dúvida, os precursores dos correios em moldes profissionais e a organização durou assim, por vários séculos, na Europa.
No início do século XIX o Velho Continente sofreu grandes transformações, sobretudo a Inglaterra com o advento da revolução industrial. O desenvolvimento acelerado de muitas cidades, o êxodo rural, e o desenvolvimento das transações comerciais, incrementaram significativamente o volume de correspondência. O porte, neste momento, ainda era pago pelo destinatário. Tal prática trazia graves problemas, com grande evasão de receitas.

CARTAS PRA VOCÊ

Eu tento te esquecer
Mas tudo que eu escrevo
É sobre você
Eu não posso me enganar
Fingir que estou bem
Porque não estou
Preciso de você
Preciso de você
Essa noite
E hoje estou aqui
Só pra te cobrar
O que você disse
Que iria ser pra sempre
Mas não foi assim
Agora o que me resta
Escrever nessa carta
Pra lembrar
Eu passo tanto tempo
Só te procurando
Em um outro alguém
Mas não posso me enganar
Sinto sua falta
E ninguém pode ver
Preciso de você
Preciso de você
Essa noite
E hoje estou aqui
Só pra te cobrar
O que você disse
Que iria ser pra sempre
Mas não foi assim
Agora o que me resta
Escrever nessa carta
Preciso de você.